terça-feira, 30 de novembro de 2010

Lua cheia


Hoje em dia
Vejo a lua brilhar lá em cima
E a cada hora que ela me ilumina
Eu encontro uma nova estrela guia

Talvez seja um caminho para a pós-vida
Já que pertencemos a dois mundos
Os vivos e difuntos
Pois na vida se ganha morte e na morte uma nova vida

Ontem ela brilhou mais forte
Estava mais fria e de um grande porte
Pensei como seria se fosse assim pra sempre
Talvez um atirador em meio de uma guerra ficaria contente
Mas e eu, porque não fiquei contente?
Porque sou um verme sem sonhos pelo qual nada se arrepende

sábado, 27 de novembro de 2010

Uma nova vida

Como será que eram as coisas pra você?
Tudo confuso, nada divertido, procurando um ''porque''
Eu sei que todo mundo já passou por isso,
E é exatamente isso que é divertido
Mas carinha, você é especial!
Além de ter conseguido chegar ao mundo real
Você conseguiu nos encantar, e encantar a quem te viu e quem te vê!
Chegou com um brilho maior do céu, que agora está olhando por você
Cai entre nós bebê, eu sei que você o conheceu
Puxou a barba dele, chorou e adormeceu
Ele te mandou pra cá com toda confiança do mundo e esperança devida
Poque pra toda vida que se vai, surge uma nova vida



Dedicatória: Igor Antônio Mendonça Liria e Antônio Vitoriano Liria

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Vento

O vento que vai, o vento que vem, que leva e destrói, que cria e constrói. Voa, leve, flutua, da brisa. Leva ódio, paz, amor e intriga. Move pra cá, move pra lá, para onde ele vai nos levar? Lugar algum, lugar nenhum, lugar em jejum. Balão. pipa, ''pássaro gigante'' ou avião, todos vivem com ele mas um dia voltam para o chão. Lá se vai o vento com sua vida, com seu pai, sua irmã, ou a pessoa mais querida. Aspire, suspire e respire, não deixe de viver.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Tática da imaginação

Um navio bombardiado, sem uma âncora ao mar
Livros interessantes, que despertam o meu olhar
Uma gaivota, um urubu ou uma andorinha
Não importa quem seje o meu guia
Por tanto que não me levem a falência...
Pois não tem isso editado em minha ''ficha de emergência''
Senti um cheiro mais vivo
Sentimentos ao longo, compridos
Onde há violência? Não vejo em nenhum lugar
Tudo interessa á mim e ao meu livre hábito de falar

O que te resta?

Quando eu penso em te livrar
Você se prende ao se soltar
Quando vejo seu olhar em negrito
Me faz sentir um verme, um mosquito
Sua definição fica longe de perfeição
Mas seu jeito acolhedor esfria o meu calor
Enquanto grandes portas abrem em sua decadência
Me resta dizer o que sinto, sem frutos de ausência
Dormir para sempre em uma cama de espinhos
Acordar ás quatro e quinze da manhã, com umas drogas e um copo de vinho
Você não podia ver o que eu preservava em mim
Já que não vejo graça em seu mundo preto e branco, designado ruim
Mas olhe o lado bom, o sol irá raiar amanhã para todos nós
Será que basta mais um amanhã para você ficar a sós?

domingo, 14 de novembro de 2010

É o que todos deviam fazer...


''aproveite o dia ou morra lamentando seu tempo perdido!''