terça-feira, 28 de dezembro de 2010

The Reverend

Já faz um ano que você se foi
Já faz um ano que sentimos a sua falta
Já faz um ano que choramos ao lembrar
Já faz um ano que homenageamos você
Já faz um ano que rezamos por você
Já faz um ano que nosso coração bate mais forte ao som de ''so far away''
Já faz um ano que escrevemos a palavra ''foREVer''
Já faz um ano que seu nome estampa nossas paredes, cadernos e até corpos
Já faz um ano que enchergamos uma bateria vazia, oca
Já faz um ano que sabemos, que ninguém poderá realmente te substituir
Já faz um ano que você virou uma lenda
Já faz um ano que amamos mais você, a cada dia que passa



28/12/09 - R.I.P The Reverend. You be missed...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Santuário

Mundo morto
Vazio e oco
Grito de um corvo

Tento sair
Pra longe partir
Pra onde ir?

Deslige o botão
Cave esse chão
Peça perdão

Saudade dos pais
Fraco demais
Sobretudo incapaz

Enterro um segredo
Morrendo de medo
Não movo um dedo

Me defendo com fé
Ainda fico de pé
Mas sem o que fazer

Diga aos fantasmas
Santuária das almas
Quero morrer...

sábado, 18 de dezembro de 2010

sábado, 18 - 23:05

Eu realmente estou ficando louco, aonde quero chegar? Conectado ligadamente a um mundo paralelo resolvi me abrir com um falso-diário virtual. Misturando vontades inexistentes, o prazer de uma sedução que nunca será ardente, porque você assombra meus pensamentos? Eu não aguento mais meu mundo idiota, enquanto aguardo a enorme solidão que irá ser minha companheira a longo prazo. Vinte e quatro horas é pouco, eu quero vinte e cinco! Mas eu não posso fazer nada se sou fraco ao seu carinho... Talvez eu espere mais de você, algo que você não poderia dar, que ninguém afinal poderia. Como sair do seu veneno? Como deixar que os outros se aproximem sem sentir ciúmes? É como vestir meias brancas ao avesso, pois é difícil advinhar seu lado certo de começo, eu me sinto assim, ás vezes do lado certo, ás vezes ao avesso. Você me quer para sempre, eu também te quero. Só que eu ainda tenho que quebrar essa corrente que há em mim, e sair dessa furada.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Meu delírio

A rede continua balançando
E eu ali, fumando o meu cigarro
Cada trago é um alívio
Saio do distúrbio e entro em delírio
Assim que eles começam a vir
Um atrás do outro
Seguido por uma nota músical
Depois outra
E que venha a melodia!
Aquela que me lembra da vadia
Que amei e dei minha vida
Velhos tempos que apaguei ontem
Quando parei de ser criança
E dei a mim uma nova esperança
Peguei um lápis e desabafei
Escrevi por onde passei
O que quero e onde vou chegar
Mas a única certeza que encontrei
É que quando as luzes se apagarem
O mundo irá girar em torno de mim
E eu vou ver todos vocês no fim

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

about me:

Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...




Cássica Eller.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Lua cheia


Hoje em dia
Vejo a lua brilhar lá em cima
E a cada hora que ela me ilumina
Eu encontro uma nova estrela guia

Talvez seja um caminho para a pós-vida
Já que pertencemos a dois mundos
Os vivos e difuntos
Pois na vida se ganha morte e na morte uma nova vida

Ontem ela brilhou mais forte
Estava mais fria e de um grande porte
Pensei como seria se fosse assim pra sempre
Talvez um atirador em meio de uma guerra ficaria contente
Mas e eu, porque não fiquei contente?
Porque sou um verme sem sonhos pelo qual nada se arrepende

sábado, 27 de novembro de 2010

Uma nova vida

Como será que eram as coisas pra você?
Tudo confuso, nada divertido, procurando um ''porque''
Eu sei que todo mundo já passou por isso,
E é exatamente isso que é divertido
Mas carinha, você é especial!
Além de ter conseguido chegar ao mundo real
Você conseguiu nos encantar, e encantar a quem te viu e quem te vê!
Chegou com um brilho maior do céu, que agora está olhando por você
Cai entre nós bebê, eu sei que você o conheceu
Puxou a barba dele, chorou e adormeceu
Ele te mandou pra cá com toda confiança do mundo e esperança devida
Poque pra toda vida que se vai, surge uma nova vida



Dedicatória: Igor Antônio Mendonça Liria e Antônio Vitoriano Liria

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Vento

O vento que vai, o vento que vem, que leva e destrói, que cria e constrói. Voa, leve, flutua, da brisa. Leva ódio, paz, amor e intriga. Move pra cá, move pra lá, para onde ele vai nos levar? Lugar algum, lugar nenhum, lugar em jejum. Balão. pipa, ''pássaro gigante'' ou avião, todos vivem com ele mas um dia voltam para o chão. Lá se vai o vento com sua vida, com seu pai, sua irmã, ou a pessoa mais querida. Aspire, suspire e respire, não deixe de viver.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Tática da imaginação

Um navio bombardiado, sem uma âncora ao mar
Livros interessantes, que despertam o meu olhar
Uma gaivota, um urubu ou uma andorinha
Não importa quem seje o meu guia
Por tanto que não me levem a falência...
Pois não tem isso editado em minha ''ficha de emergência''
Senti um cheiro mais vivo
Sentimentos ao longo, compridos
Onde há violência? Não vejo em nenhum lugar
Tudo interessa á mim e ao meu livre hábito de falar

O que te resta?

Quando eu penso em te livrar
Você se prende ao se soltar
Quando vejo seu olhar em negrito
Me faz sentir um verme, um mosquito
Sua definição fica longe de perfeição
Mas seu jeito acolhedor esfria o meu calor
Enquanto grandes portas abrem em sua decadência
Me resta dizer o que sinto, sem frutos de ausência
Dormir para sempre em uma cama de espinhos
Acordar ás quatro e quinze da manhã, com umas drogas e um copo de vinho
Você não podia ver o que eu preservava em mim
Já que não vejo graça em seu mundo preto e branco, designado ruim
Mas olhe o lado bom, o sol irá raiar amanhã para todos nós
Será que basta mais um amanhã para você ficar a sós?

domingo, 14 de novembro de 2010

É o que todos deviam fazer...


''aproveite o dia ou morra lamentando seu tempo perdido!''

sábado, 30 de outubro de 2010

Algo significativo

Voltando ao começo, os mesmos malditos dias e as mesmas malditas mulheres
Comendo com as mãos e abandonando os talheres
Tentando viver como ''Jack e Jill'' e sua simples história
Tentando esquecer você, mas eu ainda tenho memória
Um simples brigadeiro mergulhado ao leite condensado
Algo tão sútil e inesperado
Era como eu pretendia que fosse nosso amor
Independente da minha futura dor
Mas você esperava que eu fosse alguem diferente, talvez
E eu esperei algo mais, algo que pudesse acreditar de vez
Me resta ver os balões no céu, e neles imagino você indo embora
E com um peso enorme em meus ombros, deixo você do lado de fora

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Memórias suicídas

Eu me joguei no chão pois não havia colchão para me deitar
Eu tentei distrair minha mente pois estava cansado demais de pensar
Eu contrai o destino pois queria mudar
Eu inverti os ponteiros do relogio pois queria ver a hora passar
Eu me joguei nas bebidas pois queria me embreagar
Eu perdi a luta, pois não sabia lutar
Eu me afoguei no mar pois não sabia nadar
Eu não pedi a Deus pois não sabia rezar
Eu cheguei no fim pois não aguentei caminhar
Eu perdi você pois não soube te amar

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Amor eterno

''Abra as portas do céu, sei que posso te encontrar
Em algum lugar
Entre os males do inferno sua luz irá brilhar
E você irá me guiar''


Então o que me resta fazer?
Esperar minha hora chegar, para finalmente te rever.
E é só isso que queria te dizer:
Eu te amo, e nunca vou te esquecer...

Apenas mais um poema...

Um lápis na mão, sem nenhuma borracha, escrevendo mais 100 versos perfeitos
Preciso morrer para me sentir vivo, pois só um funeral me agrada
Mande rosas para mim, para eu poder despedaçá-las e colocar no meio de meus livros
Palavras sinceras, nenhuma que te acata, 
Mestre em disfarces, escondo meu eu verdadeiro de todos
Olhe para mim, sou o que parece, e não o que esperava
Daqui alguns dias os lobos virão me comer
O meu cheiro atrai eles, é uma cilada
Sem fim, sem orientação e sem sentido
Andando vagarosamente, cuspindo em uma lata amaçada
Acorrentado e em chamas, por dentro ainda estou vivo
Olho para tudo, não vejo lua nem sol, não vejo mais nada
Fantasmas me puxam, minha mãe grita meu nome, e eu vejo uma luz no fim do túnel,
Fim do poema, era apenas um trem de carga.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Sem título

Sentei ao lado de bambus e pedras equiláteras, na tentativa de encontrar algo perfeito, pois caminhei restritamente a minha vida inteira em uma rota vazia, sem placas, sem sinais. Me perdi na multidão quando encontrei algo, e no meio de tanta igualdade, nada se iguala a você.
Me sentei novamente, dessa vez ao lado de um rio seco, era como eu me sentia! Eu podia sentir o oco que havia dentro de mim apenas com um movimento anonimato. É como arrancar um pedaço de mato da terra, não há mais vida, é como arrancar você de mim, não há mais vida.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Sua doença

Eu te fiz acreditar, quando não havia mais nada a crer
Eu quis te agradar, quando não havia mais nada a temer
Eu tentei te mostrar, quando estava escuro demais para você ver
Eu respirei o seu ar, quando o meu estava indo embora sem você
Eu joguei minha esperança no mar, sem se quer te dizer


Eu tentei te curar, mais voce se deixou vencer...

Enquanto seu pesadelo ganha vida...

Hey! Por que você não escuta?
Não é possível ajudar as pessoas que você está perdendo.
Nós poderiamos o ajudar , afinal somos uma família, mais você preferiu a vontade de Deus, certo?
 
Lembre o senhor a deixar a sua luz acesa, para mim
Estou livre...
Seriam mais o menos as suas ultimas palavras, correto?

Um mundo tão impiedoso, tão cruel, eu sei que você não gostava muito dele...
Não posso viver aqui por mais um dia!
A escuridão manteve a luz escondida
Impiedosa como sempre...
A MORTE chama meu nome
E parece que fui enterrado vivo!
É, você não tinha medo de morrer mesmo...

Um estalo para a morte
Um clique para o fim do dia
E pronto, você se foi!

Viveu uma vida tão interminável
Viu além do que os outros veem
Você vai ficar longe para sempre?
Uma última música, um último pedido
Um capítulo perfeito terminado
Volta e meia tento achar um lugar na minha mente
Onde você possa viver eternamente
Como posso viver sem aqueles que eu amo?
O tempo ainda vira as páginas do livro queimado
Local e hora sempre em minha mente
Tenho tanto pra dizer mas você está tão distante...
Isso é o que todos nós queriamos te dizer, mais realmente, você está tão distante...

Ás vezes você até chega a pensar que Deus nos odeia!

Ele te levou tão cedo, não dá pra acreditar, a única coisa que sei é que:
Eu sinto sua falta!
Eu sinto sua falta!
Eu sinto sua falta!
Eu sinto sua falta!

Encontre-me em meus melhores dias para perdê-lo novamente
De alguma maneira,
Pois eu sei que nada vai traze-lo devolta!

Não é que eu poderia
Ou que eu iria
Deixar queimar
Sob a minha pele,
Deixe queimar.
Você deixou uma última carta para nós, tão linda, que nos emocionou muito.

Então, isso nos deixa mais uma lição, a morte não escolhe endereço ou local ela simplesmente vem, então devemos viver cada dia como se fosse o último, pois mais cedo ou mais tarde, todos nós morreremos jovens!

''Sob a minha armadura eu perdi tudo''
Essas seriam as mais puras palavras da banda, pois Avenged Sevenfold sem você, não é nada. 

Jimmy Owen Sullivan, R.I.P.



segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O diário de um pscicopata

Você consegue sentir esse cheiro estranho?
é o seu pavor se manifestando...
Aqui você não tem se quer seu filho
é hora então de puxar o gatilho...
Pois o mal vem de carruagem
e ele está pronto para acabar com sua merchandagem!
Te assombrando, tirando suas idéas.
Te querendo, a sua alma ele espera.
E é pra lá que vou te levar.
E é pra lá que contigo vou brincar.
Tirar a sua vida, é fácil pra mim
mas nem tudo se resolve com um fim.
Porém, esperar o Apocalipse é tarde demais
hoje vou re-aparecer, e mostrar do que sou capaz.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

So Far Away...

E são nos violões melódicos, com piano bem suaves e calmantes,
E são nos arrepiantes solos que sentimentalmente tocam sua alma, ou fazem você querer quebrar tudo,
E são nas sincronias perfeitas de bases inigualáveis
E com aquela voz, que diz o que você quer ouvir, que entra na sua mente e não sai,
Que eu ainda ouço, as falecidas batidas de um mestre...

Avenged Sevenfold, foREVer...