quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O que te resta?

Quando eu penso em te livrar
Você se prende ao se soltar
Quando vejo seu olhar em negrito
Me faz sentir um verme, um mosquito
Sua definição fica longe de perfeição
Mas seu jeito acolhedor esfria o meu calor
Enquanto grandes portas abrem em sua decadência
Me resta dizer o que sinto, sem frutos de ausência
Dormir para sempre em uma cama de espinhos
Acordar ás quatro e quinze da manhã, com umas drogas e um copo de vinho
Você não podia ver o que eu preservava em mim
Já que não vejo graça em seu mundo preto e branco, designado ruim
Mas olhe o lado bom, o sol irá raiar amanhã para todos nós
Será que basta mais um amanhã para você ficar a sós?

Um comentário:

Kênnia Méleus disse...

Texto muito bom, cara.
Abraço.